segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O efeito da Cólera.

Nervoso !


Lendo uma historinha ...

Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.
Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.
Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado ... Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.
O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse :
- Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.
Parecida plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Estabelecendo-se grande tumulto.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.
Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou :
- Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu ?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs aos mãos sobre o peito e bradou para o Cristo :
- Mestre, socorre-me ! ... Sinto-me desfalecer de novo ... Que será isto ?
Mas, Jesus apenas respondeu, muito triste :
- Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.
E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O Problema da Tentação.

O grande equino...


Lendo uma historinha ...

O educador, em aula, tentando explicar aos meninos que o móvel ma tentação reside em nós mesmos; contudo, com o os aprendizes mostravam muita dificuldade para compreender, ele se fez acompanhar pelos alunos até ao grande pátio do colégio.
Aí chegando, mandou trazer uma bela espiga de milho e perguntou aos rapazes :
- Qual de vocês desejaria devorar esta espiga tal como está ?
Os jovens sorriram, zombeteitamente, e um deles exclamou
- Ora vejam ! ... quem se animaria a comer milho cru ?
O professor então mandou vir à presença deles um do cavalos que serviam à escola, instalou alguns obstáculos `frente do animal e colocou a espiga ao dispor dele, sobre pequena mesa.
O grande equino saltou, lépido, os impedimentos e avançou, guloso, para o bocado.
O professor benevolente e amigo esclareceu, então, bondosamente, ante os alunos surpreendidos;
- A tentação nos procura, segundo os sentimentos que trazemos no campo íntimo. Quando cedemos a alguma fascinação indigna, é que a nossa vontade permanece fraca, diante dos nossos desejos inferiores. As forças que nos tentam correspondem aos nossos próprios impulso. Não podemos imaginar ou querer aquilo que desconhecemos, Por esse  motivo, necessitamos vigiar o cérebro e o coração, a fim de selecionarmos as sugestões que nos visitam o pensamento.
E, terminando, afirmou :
- As situações boas ou má, fora de nós, são iguais aos propósitos bons ou maus que trazemos conosco.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

A Necessidade da Educação.

O Rei e seu Formoso Cavalo..


Lendo uma historinha ...

No tempo em que não existia a locomotiva fácil na Terra, um grande rei simpatizou com fogoso cavalo de cores claras, da criação de sua casa; mas, ao desejá-lo para os serviços do palácio, foi assim informado pelo chefe das cavalariça :
- Majestade, este animal é vitima de muitas tentações. Basta que movimente, de leve, para assustar-se e ocasionar desastres. Uma simples folha seca na estrada é razão para inúmeros coses.
O rei ouviu, atencioso, e afirmou que remediaria a situação.
No dia seguinte, mandou atrelá-lo a enorme carroça de limpeza, onde o cavalo se viu tão preso que não pôde fazer outros movimentos, além dos necessários.
Depois de algumas semanas, o monarca determinou fizesse ele o duro serviço dos burros, transportando cargas pesadíssimas.
A princípio, o animal se rebelava, escouceando o ar e relinchando fortemente; entretanto, foi tantas vezes visitado pelos gritos e pelos chicotes dos peões e tantos fardos suportou que, ao fim de algum tempo, era um modelo de mansidão e brandura, sendo colocado no serviço real, com grande contentamento para o soberano.
Assim acontece conosco, na vida.
Destinados ao trabalho da Vontade de Deus, se vivemos entregues às tentações do mal, desobedientes e egoístas, determina o Senhor que sejamos confiados à  luta e à provação, à dificuldade e ao sofrimento, os quais, pouco a pouco, nos ensinam a  humildade e o respeito, a diligência e a doçura.
Depois de passarmos pelos variados processos de educação indispensável ao nosso burilamento, sermos então aproveitados, com êxito e segurança, nos serviços gerais de Bondade de Deus, junto de nossos irmãos.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

A Tentação do Repouso.

O arado trabalhando..

Lendo uma historinha ...
Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes pertubava os planos e , em razão disso, ceta ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer :
- Por que não cuidas da ti ? Estás doente e cansado ...
- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso ...
- Liberta-te do jugo terrível do lavrador !
- Pobre máquina ! A quantos martírios te submetes ! ...
O arado escutou ... escutou ... e acabou acreditando.
Ele, que era tão corajosos, que nem sentia o mais leve incômodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da umidade do chão.
Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companehiro concedu-lhe alguns dias de folga, a um cnato do milharal.
Quando os vermes o virma parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.
Em poucos dias, aprodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.
O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...
Mas, era tarde.
Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplismente um traste inútil.
A história do arado é um aviso para nós todos.
A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos conviou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de noss própria saúde.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei -psicografado por Chico Xavier.

A Bênção do Trabalho.

Quem move as mãos no serviço, foge à treva e à tentação. trabalho de cada dia é senda de perfeição.


É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assunto amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.

Com o trabalho, melhoramos nossa casa e  engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.

Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefa do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade, e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.

Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de Mãe.

O trabalho é uma instituição de Deus.

Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

A História do Livro.

Evangelho do Amor.


Lendo uma historinha ...

O mundo vivia em grandes perturbações.
As criaturas andavam empenhadas em conflitos constantes, assemelhando-se aos animais ferozes, quando em luta violenta.
Os ensinamentos dos homens bons, prudentes e sábios eram rapidamente esquecidos, porque, depois da morte deles, ninguém mais lhes lembrava a palavra orientadora e conselheira.
A Ciência começava com o esforço de algumas pessoas dedicadas à inteligência; entretanto, rapidamente desaparecia porque lhe faltava continuidade.
Era impraticável o prosseguimento das pesquisas louváveis, sem a presença dos iniciadores.
Por isso, o povo, como que sem luz, recaía sempre nos grandes erros, dominado pela ignorância e pela miséria.
Foi então que o Senhor, compadecendo-se dos homens, lhes enviou um tesouro de inapreciável importância, com o qual se dirigisse para o verdadeiro progresso.
Esse tesouro é o livro. Com ele, apareceu a escola, com a escola, a educação foi consolidada na Terra e, com a educação, o povo começou a livrar-se do mal, conscientemente.
Muitos homens de cérebro transviados escrevem maus livros, inclinando a alma do mundo ao desespero e à ironia, ao desanimo e crueldade, mas as páginas dessa natureza são apressadamente esquecidas, porque o livro é realmente uma dádiva de Deus à humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações.
É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Dificilmente poder'iamos conquistar a felicidade sem boa leitura. O próprio Jesus, a fim de permanecer conosco. legou-nos o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo mal.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei -psicografado por Chico Xavier.

O Exemplo da Fonte.

Fonte de água ...


Lendo uma historinha ...

Um estudante da sabedoria, rogando ao seu instrutor lhe explicasse qual melhor maneira de livrar-se o mal, foi por ele conduzido a uma fonte que deslizava, calma e cristalina, e, seguindo-lhe o curso, observou :
- Veja o exemplo da fonte, que auxilia a todos, sem perguntar, e que nunca se detém até alcançar a grande comunhão com o oceano. Junto dela crescem as plantas de toda a sorte, e em suas águas dessedentam-se animais de todos os tipos e feitios.
Enquanto caminhavam, um pequeno atirou duas pedras à corrente e as águas as engoliram em silêncio, prosseguindo para adiante.
- Reparou ? - Disse o mentor amigo - A fonte não se insurgiu contra as pedradas. Recebeu-as com paciência e seguiu trabalhando.
Mais à frente, viram grosso canal de esgoto arremessando detritos no corpo alvo das águas, mas a corrente absorvia o lodo escuro, sem reclamações, e avançava sempre.
O professor comentou para o aprendiz :
- A fonte não se revolta contra a lama que lhe atiram à face. Recolhe-a sem gritos e transforma-a em benefícios para a terra necessitada de adubos.
Adiante ainda, notaram que, enquanto andorinhas se banhavam, lépidas, feios sapos penetravam também a corrente e pareciam felizes em alegres mergulhos.
As águas amparavam a todos sem a mínima queixa,
O Bondoso mentor indicou o lindo quadro ao discípulo e terminou :
- Assinalemos o exemplo da fonte e aprenderemos a libertar-nos de qualquer cativeiro, porque, em verdade, só aqueles que marcham para diante, com o trabalho que Deus lhes confia, sem se ligarem às sugestões do mal,conseguem vencer dignamente na vida, garantindo, em favor de todos, as alegrias do Bem Eterno.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei -psicografado por Chico Xavier.

A Salvação Inesperada.



Lendo uma historinha ...

Num país europeu, certa tarde, muito chuvosa, um maquinista,cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros para longa viagem, fixou o céu escuro e repetiu, com muito sentimento, a oração dominical.
O comboio percorreu léguas e léguas , dentro das trevas densas, quando,alta noite, ele viu, à luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram a lhe pedirem atenção e socorro.
Emocionado, fez o trem parar, de repente, e , seguido de muitos viajantes, correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se estavam ameaçados de algum perigo.
Depois de alguns passos, foram surpreendidos por gigantesca inundação que, invadindo a terra com violência, destruíra a ponte que o comboio deveria atravessar.
O trem fora salvo, milagrosamente.
Tomados de infinita alegria, o maquinista e os viajores procuraram a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia. Intrigados, continuaram na busca, quando encontraram no chão um grande morcego agonizante. O enorme voador batera as asas, à frente do farol, em forma de dois braços agitados, e caíra sob as engrenagens. O maquinista retirou-- com cuidado e carinho, mostrou-o aos passageiros assombrados e contou como orara, ardentemente, invocando a proteção de Deus, antes de partir. E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego que acabara de morrer, exclamando e alta voz :
- Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu Nome, venha nós o Teu reino e seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas , assim como perdoamos os nossos devedores, não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre, Assim seja.
Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem.
Todos os passageiros, crentes e descrentes, estavam também ajoelhados, repetindo a prece com amoroso respeito. Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas. E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhando a sublime oração.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei -psicografado por Chico Xavier.

Livra-nos do mal, porque Teu é o reino, O poder e a gloria para sempre Assim seja.

Pai. Nosso Pai do Céus.


O Senhor livra-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.
Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio, lançando gasolina à fogueira ?
O reino da vida, com todas as suas notas de grandezas, pertence a Deus.
Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recurso e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.
Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procede do Céu, representando para nós a Vontade Paterna de Nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.
Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.
Deus permite que a vontade seja um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.
Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes gastamos muito tempo a retificar, continuaremos sempre livres para desejar e imaginar.
E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.
Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

Não Nos Deixes Cair em Tentação.

Providência Divina.


A bondade Infinita de Deus não permitirá que venhamos a cair sob as tentações, mas para isso, é necessário que nos esforcemos, colaborando, de algum modo, com o auxílio incessante de Nosso Pai.
Há leis organizadas para benefício de todos, mas, se não as respeitarmos, com pretendemos contar com a proteção delas, em nosso favor ?
Sabemos que o fogo detrói. Por isso mesmo, não devemos abusar dele.
Não podemos rogar o socorro divino para a imprudência que se repete todos os dias.
Se um homem estima a preguiça, não atrairá as bênçãos que ajudam aos cultivadores do trabalho.
Se uma pessoa vive atirando espinhos à face dos outros, como esperará sorrisos na face alheia ?
É indiscutível que a Providência Divina nos ajudará constantemente, livrando-nos do mal; entretanto, espera encontrar em nós os valores da boa-vontade.
Não ignoramos que o Pai Celestial está sempre conosco, mas muitas vezes, somos nós que nos afastamos de Nosso Criador.
Para que não venhamos a sucumbir sob os golpes das tentações, é indispensável saibamos procurar o bem, cultivando-o sem cessar.
Não há colheita sem plantação.
Certamente, devemos esperar que Deus nos conceda o "muito"de seu amor, mas não olvidemos que é preciso dar "alguma coisa"do nosso esforço.
Extraido do Livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O silêncio ...


O Silêncio Ajuda Sempre ...

Quando ouvimos palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a meledicência nos procura.
Quando a ofensa nos golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica nos fere.
Quando escutamos a calúnia.
Quando a ignorância nos acusa.
Quando o orgulho no humilha.
Quando a vaidade nos procura.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei -psicografado por Chico Xavier.

Perdoa as Nossas Dívidas, assim Como Perdoamos aos Nossos Devedores...

Jesus Auxilia Sempre ...

Quando pronunciamos as palavras "perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores"Não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grande defeitos que existem nos nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descansado para os nossos pensamentos ?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho ?
A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranquilidade para nós, não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremos-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O perdão justo

O perdão em qualquer tempo. É sempre um traço de luz, conduzindo a nossa vida a comunhão com Jesus.


Lendo uma historinha ...

Em certa  cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
O Juiz fora severo no julgamento.
Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com, espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado à morte, que observava a cena, tranquilamente, da grade.
Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de enexprimível bondade.
No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada pra somente alguns meses de prisão.
Perdoando aos rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança e alegria.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Reflexões ...

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Podemos discernir a Vontade de Deus, em Todas as situações:

No sofrimento, é a Pasciência.
Na perturbação, é a Serenidade.
Diante da maldade, é o Bem que auxilia sempre.
Perante as sombras, é a Luz.
No trabalho, é o devotamento ao Dever.
Na amargura, é a Esperança.
No Erro, é a Corrigenda.
Na luta, é o Valor Moral.
Na tentação, é a Resistência.
Junto à discórdia, é o Amor.
No ruido da maledicência, é o Silêncio.
Na ofensa, é o Perdão Completo.
Na vida comum, é a Bondade em favor de todos.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O Alimento Espiritual


Lendo uma historinha...

O professor lutava na escola com um grande problema.
Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.
Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.
Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.
Esqueciam-se dos bons livros.
Zombavam dos bons conselhos.
O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merendo costumeira, apresentando uma surpresa esquisita.
Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços  de maças com tomates deteriorados e geleias misturadas  com fel e pimenta.
Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes :
- Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a benefício do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual. Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperem na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.
Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.
Os alunos retiram-se cabisbaixos.
E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimeipsicografado por Chico Xavier.

O exemplo da Árvore

Árvore Veneravel...

Lendo uma historinha...

Dizem que quando a primeira árvore apareceu na Terra, trazia do Pai Celestial a recomendação de alimentar o homem e auxiliá-lo, em nome do Céu, por todos os meios que lhe fosse possível.
Resolvida a cumprir a ordenação do Senhor, certo dia foi visitada por um ladrão, perseguido pela Justiça.
Ele sentia fome e, por isso, furtou-lhe vários frutos.
Em seguida, decepou-lhe muitos galhos, deles fazendo macia cama para descansar e refazer-se.
A árvore não se agastou com o assalto. Parecia satisfeita em ajudá-lo e até se mostrava interessada em adormecê-lo, agindo harmoniosamente as folhas tangidas pelo vento.
Erguendo-se, fortalecido, o pobre homem ouviu o ruído dos acusadores que o buscavam e, angustiado, sem saber que rumo tomar na várzea deserta, notou que o nobre vegetal em silêncio, com que o convidava a asilar-se em seus ramos.
Imediatamente, à maneira de um  menino, o infeliz escalou o tronco e escondeu-se na copa farta.
Os guardas vieram e, desistindo de encontrá-lo em razão da busca infrutífera, retiraram-se para lugarejo distante.
Foi então que o desventurado desceu para o solo, impressionado e comovido, reparando que achava à frente de humilde mensageira do Céu.
Roubara-lhe os frutos e mutilara-lhe as frondes; entretanto oferecera-lhe, ainda, seguro abrigo.
O homem infeliz começou a meditar no exemplo da árvore venerável, incumbida por Deus de cooperar na distribuição do alimento de cada dia na Terra, e, nela reconhecendo verdadeira emissária do Céu, que lhe saciara a fome e lhe dispensara maternal proteção, abandonou o mal em que se havia mergulhado e passou a ser outro homem.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimeipsicografado por Chico Xavier.

A Necessidade do Esforço

Lei do trabalho.


Lendo uma historinha...

Conta-se que, no princípio da vida terrestre, o alimento das criaturas era encontrado com oferta da Divina Providência, em toda parte.
em troca de tanta bondade, o Pai Celeste rogava aos corações mais esforço no aperfeiçoamento da vida.
O povo, no entanto, observando que tudo lhe vinha de graça, começou a menosprezar o serviço.
O mato inútil cresceu tanto, que invadia as casas, onde todas a gente se punha a comer e dormir.
Ninguém desejava aprender a ler.
A ferrugem, o lixo e o mofo apareciam em todos os lugares.
Animais, como os cães que colaboravam na vigilância, e aves, como os urubus que auxiliavam na obras de limpeza, eram mais prestativo que os homens.
Vendo que ninguém queria corresponder à confiança divina, o Pai Celestial mandou retirar as facilidades existentes, determinando que os habitantes da Terra se esforçassem na conquista da própria manutenção.
Desde esse tempo, o ar e a água, o Sol e as flores, a claridade das estrelas e o luar continuaram gratuitos para o povo, mas o trabalho forçado da alimentação passou a vigorar como sendo um alei para todos porque, lutando para sustenta-se, o homem melhora a terra, limpa a habitação, aprende a ser sábio e garante o progresso.
Deus dá tudo.
O solo, a chuva, o calor, o vento, o adubo e a orientação constituem dEle à Terra que povoamos e que devemos aprimorar, mas o preparo do pão de cada dia, através do nosso próprio suor e da nossa própria diligência, é obrigação comum  a todos nós, a fim de que não olvidemos o nosso divino dever de servir, incessantemente, em busca da Perfeição.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O Pão Nosso de Cada Dia dá-nos Hoje ...

O pão nosso de cada dia...

O pão nosso de cada dia não é somente o almoço e o jantar, o café e a merenda.
É também a ideia e o sentimento, a palavra e a ação.
Para que reine a saúde com alegria, em torno de nós, precisamos de nossas refeições, mas necessitamos também de paz e esperança, de fé e valor moral.
Com os nossos modos de agir, operamos sobre os outros.
Conversando, distribuímos nossos pensamentos.
Nossos atos influenciam os que nos cercam, segundo as nossas intenções.
Por isso, também os outros nos alimentam com as suas atitudes.
Se estimamos as conversações deprimentes, se buscamos a leitura de natureza inferior, depressa nos vemos alterados e perturbados, sem disso nos apercebermos.
As nossas companhias falam claramente de nós.
Nossas leituras revelam nosso íntimo.
Procuremos, desse modo, o pão espiritual que nos garanta a harmonia interior, que conserve o nosso caráter firme sobre os alicerces do bem, que nos guarde contra a maldade e que nos ajude a ser exemplos de compreensão e fraternidade.
Em Jesus temos o pão que desceu do Céu.
E, ainda hoje, o Mestre continua alimentando o pensamento da Humanidade, por intermédio de um Livro - o Evangelho Divino, em que ele nos ensina, através da bondade e do amor, o caminho de nossa felicidade para sempre.
Extraido do livro Pai Nosso de meimei - psicografado por Chico Xavier.

Fé e Perseverança

Os três pedidos... Ao Senhor.



Lendo uma historinha...

Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas (pedidos).
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas. O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste benfeitor mandou que um  dos servidores lhe desse um milagroso unguento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé :
- Senhor, eu não sei escolher ... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu ...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh ! desencanto ! ... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando ...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio a alívio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles, e falou : 
- Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois alicerces do Reino de Deus.

Extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

Seja Feita a Tua Vontade, Assim na Terra Como no Céu ...

Construindo...


Na construção de uma casa sólida e confortável, há sempre um plano do arquiteto para ser obedecido.
Os operários precisam consultar as linhas demarcadas para não irem além de suas funções e a fim de não cometerem impropriedades que prejudicariam a obra.
O carpinteiro não deverá perturbar o pintor e o pintor deverá respeitar o vidraceiro.
Assim também, nos serviços de elevação espiritual do homem e do mundo, é necessário procurarmos a Vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados.
Sabemos que o bem para todos é o projeto da Eterna Sabedoria para as criaturas e, por isso mesmo, se nos prezarmos da condição de trabalhadores educados para a justa prestação de serviço, é dispensável saibamos realizar a nossa parte, na concretização do projeto divino, sem perturbar os nosso irmãos.
Estejamos convictos de que se cada um de nós cumprir a obrigação que lhe compete, no plano do Eterno Bem, oferecendo a cada dia o melhor que pudermos, estaremos indiscutivelemente atendendo às determinações do Nosso Pai Celestial.
Extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

O Serviço da Perfeição

Velho Oleiro.


Lendo uma historinha...

Um velho oleiro, muito dedicado ao trabalho, certa feita adoeceu gravemente e entrou a passar enorme dificuldades.
Os parentes, aos quais ele mais servira, moravam em regiões distantes e pareciam haver perdido a memória ...
Sem ninguém que o auxiliasse, passou a viver da caridade pública, mas, quando esmolava, caiu na via pública e quebrou uma das pernas, sendo obrigado a recolher-se à cama por longo tempo.
Chorando, amargurado, fez uma prece e rogou a Deus alguma consolação para os seus males.
Então, dormiu e sonhou que um anjo lhe apareceu, trazendo a resposta pedida.
O mensageiro do Céu conduziu-o até o antigo forno em que trabalhava, e mostrando-lhe alguns formosos vasos de sua produção, perguntou :
- Como é que você conseguiu realizar trabalhos assim tão perfeitos ?
O oleiro, orgulhoso de sua obra, informou :
- Usando o fogo com muito cuidado e com muito carinho, no serviço da perfeição. Alguns vasos voltaram ao calor intenso duas ou três vezes.
- E sem fogo você realizaria a sua tarefa
- Indagou, ainda o emissário.
- Nunca ! - respondeu o velho, certo do que afirmava. - Assim também - esclareceu o anjo, bondoso -, o sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que Nosso Pai Celeste criou para o embelezamento de nossas almas  que, um dia, serão vasos sublimes e perfeitos para o serviço do Céu.
Nesse instante, o doente acordou, compreendeu a Vontade Divina e rendou graças a Deus.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

A Alegria no Dever tema Jesus

A alegria no Dever.

Lendo uma historinha...

Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo.
Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste.
O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.
Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.
João ouviu o conselho e não vacilou.
O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito.
Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.
O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou :
- João, cumpriste o prometido ?
- Sim - respondeu o apóstolo.
- atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai ?
- sim - tornou a jovem, visivelmente contrariado -, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.
Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo:
- Então, ainda falta um dever a cumprir - o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança do Céu.
O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez- contente.
A tranquilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu e João compreendeu que, no cumprimento de Vontade de Deus, podemos entristecer ninguém.
Extraido do Livro Pao Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Por que Jesus viveu somente 33 anos ?

Na obra: O Sublime Peregrino. Ramatis nos diz..
Jesus o Sublime Peregrino
 
Não conseguimos avaliar o imenso sacrifico e abnegação despendidos por Jesus para descer ao nosso mundo.
- É bem mais fácil e cômodo despojarmo-nos dos trajes enlameados e tomarmos um banho resfrecante, do que vestirmos roupas pesadas e descermos a um fosso de lodo repulsivo e infeccionado, onde se debatem criaturas necessitadas de nosso auxílio. 

 
Jesus embora fosse um Anjo exilado do Céu, viveu junto dos terrícolas, lutando na vida humana com as mesmas armas, sem privilégios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximir-se das angústias e dores inerentes à sua tarefa messiânica.
O seu programa na Terra destinou-se a libertar tanto o sábio e o rico, como o iletrado e o pobre.

...O Mestre mobilizara todos os recursos possíveis para evitar sua desencarnação prematura, cujo corpo de carne se ressentia do potencial elevado das vibrações emitidas pelo seu Espírito Angélico. Vivia, em angustia e ansiedade que os terrícolas não conseguem viver em uma existência. O ritmo metabólico de sua vida espiritual ultrapassava o limite áurico de toda a humanidade terráquea, e os seus raciocínios transbordavam fora do tempo e do espaço, exaurindo-lhe o cérebro.
No seu esforço para situar-se a contento, na carne, Jesus assemelhava-se a um raio de sol tentando acomodar-se numa vasilha de barro. A sua mente vivia hipertensa, cujo impacto se descarregava sobre os plexos nervosos, oprimiam-lhe o cérebro, os nervos, o sangue e os vasos capilares resultando, então, perigosos hiatos na rede circulatória.
O turbilhão de pensamentos criador vibrava e descia da superconsciência; ele então recorria aos jejuns periódicos, a fim de o seu espírito conseguir maior liberdade nessas fases pré-agônicas.
Outras vezes, o próprio organismo mobilizava recursos biológicos de emergência e vertia suor e sangue, compensando, com essa descarga imediata de humores, a perigosa tensão “psicofísica” fruto do fabuloso potencial de energia espiritual a lhe prensar a carne frágil!

 Nota: O Evangelho de Lucas, cap. 22. V 44 refere o seguinte: “E veio-lhe um suor de sangue, como de gotas de sangue, que caía sobre a terra” Trata-se de suor sanguíneo por hemorragias das glândulas sudoríparas, que a Medicina chama de hematidrose

Jesus de Nazaré, o Redentor da humanidade foi um homem incomum, magnífico e santificado.
                                                                                         Ramatis
 

Parte do texto extraido da do prêambulo de Ramatis na obra O Sublime Peregrino (Ed. Conhecimento).
Ramatis fora conhecido filósofo egípcio no tempo de Jesus.

Pensamentos ...

Pensamentos..


Deus é nosso Pai.
Somos irmãos uns dos outros.
Jesus é o Divino Mestre que Deus nos enviou.
A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Nossos melhores pensamentos procedem da inspiração do Alto.
A presença de Deus pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência silenciosa da Natureza que nos cderca.
Devemos amar-nos uns aos outros.
A voz divina pode ser reconhecida nos bons conselhos.
Sempre que ajudarmos, seremos ajudados.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

Lembremos sempre !

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.


Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Pai Celestial todos os dias.
O coração agradecido ao Senhor espalha a bondade e a alegria em seu nome.
Jesus rendia graças a Deus, auxiliando o próximo.
A Natureza diariamente glorifica a divina Bondade, na Luz do Sol, na suavidade do vento, no canto das aves e no perfume das flores.
Quem ajuda às plantas a aos animais revela respeito e carinho na Criação de Nosso Pai Celestial.
Devo ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comogp, em todas as ocasiões.
Quem trabalha com alegria mostra reconhecimento ao Céu.
Cooperando de boa-vontade com os outros estaremos servindo a Deus.
extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

Às mães.

Mamãezinha
  
Sugestões para teatro Cristão(adptar à doutrina)
http://www.teatrocristao.net/categoria/datas/dia-das-m%C3%A3es


Mamãe também gosta de historinhas infantis!

A GALINHA AFETUOSA
MÃE DE VERDADE
APRENDENDO A SER MÃE
MÃE (Irmão X)



Jesus perguntou aos discípulos: 

- “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Essa pergunta de Jesus cala fundo dentro de nós até hoje porque, pelas reencarnações, todos nós, já tivemos diversas mães, diversos pais, diversos irmãos, diversos parentes, confundidos que são pela voragem do tempo e pela dinâmica da vida.
A mãe de ontem pode ser nossa irmã na presente encarnação. Por isso, Jesus perguntou aos discípulos quem era a Sua mãe e os Seus irmãos.
As afinidades nos aproximam e nos colocam em lugares análogos, pois o caso espiritual de termos afinidades, nos levam a andar com os mesmos Espíritos em uma mesma estrada por longos séculos.
Somos Espíritos em busca da redenção e o aprimoramento espiritual para alcançarmos uma relativa perfeição e essa jornada nos leva a andarmos ao lado daqueles que nos querem bem.
As mães são os seres iluminados que clareiam a nossa estrada. Somos Espíritos em busca de luz e Deus permite que tenhamos a mãe, durante certo período da vida, para que possamos seguir a marcha dos justos e crescer em espírito.
Felizes daqueles que podem ter uma mãe. Feliz é a mãe que honra esse nome, que seja mãe de verdade, que ensine, ajude, proteja, eduque, mostre o caminho do bem, alicerçado nos ensinamentos do Cristo Jesus.
Bendigo essas mães maravilhosas que ensinam os filhos a seguir no caminho da caridade, da justiça, da fraternidade e do bem. Elas são dignas de serem chamadas de mãe.
Todos nós tivemos diversas mães, pela pluralidade das encarnações e elas se confundem em nosso pensamento, em nosso coração. A multiplicidade de encarnações expande nossas relações com os Espíritos muito mais do que possamos imaginar.
Muitas delas foram nossas mães em vidas anteriores e hoje são nossas irmãs. Muitas retornaram conosco em encarnações múltiplas na figura de nossa mãe.
Esse sentimento de amor que une mães e filhos fica incrustado nos corações dos seres que acabam por repetir a experiência ocorrida em vidas anteriores.
Nós, que estamos no mundo dos espíritos, trabalhando com mães diversas como a avó Maria, Maria Rosa, Senhora Maria, descobrimos que as mães são seres que nos recebem em seu aprisco, nos confortam, iluminam e nos ajudam em nossas dificuldades. São os seres que nos amam incondicionalmente para que possamos desfrutar de seu amor em qualquer tempo.
Temos a misericórdia divina de contar com Mãe Santíssima, a mãe de todas as mães, a nos proteger em todos os momentos. Ela acalma nosso coração e nos guia em todos os momentos.
A mãe é o ser que protege e ajuda sem pensar em receber qualquer retribuição.
- “Quem é minha mãe, quem são meus irmãos?”
A pergunta de Jesus ainda cala fundo em nosso coração, pois todos aqueles que seguem o Seu ensino são nossa mãe e nossos irmãos.

Luisinho/Luiz Marini 06-05-2015





Jesus e a Maternidade
O espirito de Amélia Rodrigues no livro Há Flores no Caminho psicografado por Divaldo Pereira, nos traz passagens da vida de Jesus.
Ela nos diz que As mensagens de Jesus eram doces e enérgica Aqueles que O ouviam renovavam-se e eram passadas de boca a ouvidos, assinalando o início da comunicação elevada pelo impregnar do amor.
Quando foi para falar de amor para a humanidade, Jesus não mandou ninguém, veio pessoalmente.
Numa noite após a pregação de Jesus, as pessoas comeram a se distanciar lentamente em retorno a suas casas e O Mestre da mesma forma se distanciou para um lugar silencioso onde pudesse entrar em meditação e coração 
Uma mulher se aproximou de Jesus, depois de se desculpar disse:
Sei que Tu vens de Deus e posso perceber-Te a grandeza que nos fascina e emociona...
- Senhor que fazer para viver a felicidade?
O Mestre com seu olhar sereno respondeu veja ao  redor as plantas floridas, as arvores cheias de frutos a relva verde. São Dadiva Divina que nos traz paz e equilíbrio ,mostrando que tudo se renova.
A mulher disse: 
- Sei da Grandeza Divina , mas cometi um delito e desse nasceu-me um filho, que  no momento constitui-me desespero e inquietação.
Jesus interrompendo a mulher falou amorosamente:
  A mulher é sempre mãe.
Quando a mulher é abençoada por Deus, pela maternidade, um filho é sempre uma estrela engastada (embutida) na carne, com a oportunidade de espalhar claridade pelo caminho.
Enquanto houver, na Terra, crianças e mães, o Amor Divino estará cantando esperanças para a Humanidade.
Não existe filho do equívoco, do delito ou do pecado. Todos eles são dádivas da Vida à vida.
Esquece as circunstâncias em que te chegou o anjo que te bate à porta do sentimento. Levanta-te com ele, avançando no rumo das estrelas.
A mulher, emocionada, procurou os olhos de Jesus, por entre a nuvem de lágrimas que encobria sua visão.
Levantou-se com uma discreta reverência, e preparou-se para partir.
Ela não saberia dizer se O ouviu falar ou se O escutou no imo d’alma.
"Vai filha, e ama."
"A maternidade é a mais elevada concessão (permissão) de nosso Pai, demonstrando que o mal jamais triunfará no mundo. Porque, enquanto houver um coração de mãe, um sentimento maternal, na Terra, o amor ateará (lançará) o fogo purificador e a esperança de felicidade jamais se apagará."
                                                      ***
Sabemos que nossas lutas, sao grandes batalhas, mas todos temos a intuição de qual caminho seguir.
Que Deus nosso Pai nos dê forças para segui-Lo, com uma fé raciocinada, estudando, entendendo tudo o que estamos lemos, questionando, buscando respostas, pois com o conhecimento teremos uma existência não somente vivida mas compreendida e o nosso fardo se tornará mais leve.
Um domingo de muita paz para todos nós. Feliz Dia das Mães.
 Elaine Saes





PERTO DE DEUS

Entre a alma, prestes a reencarnar na Terra, e o Mensageiro Divino travou-se expressivo diálogo:

- Anjo bom – disse ela -, já fiz numerosas romagens no mundo. Cansei-me de prazeres envenenados e posses inúteis... Se posso pedir algo, desejaria agora colocar-me em serviço, perto de Deus, embora deva achar-me entre os homens...

- Sabes efetivamente a que aspiras? Que responsabilidade procuras? – replicou o interpelado. – Quando falham aqueles que servem à vida, perto de Deus, a obra da vida, em torno deles, é perturbada nos mais íntimos mecanismos.

- Por misericórdia, anjo amigo! Dar-me-ás instruções...

- Conseguirás aceitá-las?

- Assim espero, com o amparo do Senhor.

- O Céu, então, conceder-te-á o que solicitas.

- Posso informar-me quanto ao trabalho que me aguarda?

- Porque estarás mais perto de Deus, conquanto entre os homens, recolherás dos homens o tratamento que eles habitualmente dão a Deus...

- Como assim?

- Amarás com todas as fibras de teu espírito, mas ninguém conhecerá, nem te avaliará as reservas de ternura!... Viverás abençoando e servindo, qual se carregasses no próprio peito a suprema felicidade e o desespero supremo. Nunca te fartarás de dar e os que te cercarem jamais se fartarão de exigir...

- Que mais?

- Dar-te-ão no mundo um nome bendito, como se faz com o Pai Celestial, contudo, qual se faz igualmente até hoje na Terra com o Todo-Misericordioso, reclamar-se-á tudo de ti, sem que se te dê coisa alguma. Embora detendo o direito de fulgir à luz do primeiro lugar nas assembléias humanas, estarás na sombra do último... Nutrirás as criaturas queridas com a essência do próprio sangue; no entanto, serás apartada geralmente de todas elas, como se o mundo esmerasse em te apunhalar o coração. Muitas vezes, serás obrigada a sorrir, engulindo as próprias lágrimas, e conhecerás a verdade com a obrigação de respeitar a mentira... Conquanto venhas a residir no regozijo oculto da vizinhança de Deus, respirarás no fogo invisível do sofrimento!...

- Que mais?

- Adorarás as outras criaturas para que brilhem nos salões da beleza ou nos torneios da inteligência; entretanto, raras te guardarão na memória, quando erguidas ao fausto do poder ou ao delírio da fama. Produzirás o encanto da paz; todavia, quando os homens se inclinem à guerra, serás impotente para afastar-lhes o impulso homicida... Por isso mesmo, debalde chorarás quando se decidirem ao extermínio uns dos outros, de vez que te acharás perto do Todo-Sábio e, por enquanto, o Todo-Sábio é o Grande Anônimo, entre os povos da Terra...

- Que mais?

- Todas as profissões no Planeta são honoríficadas com salários correspondentes às tarefas executadas, mas o teu ofício, porque estejas em mais íntima associação com o Eterno e para que não comprometas a Obra da Divina Providência, não terá compensações amoedadas. Outros seareiros da Vinha terrestre serão beneficiados com a determinação de horários especiais; contudo, já que o Supremo Pai serve dia e noite, não disporás de ocasiões para descanso certo, porquanto o amor te colocará em permanente vigília!... Não medirás sacrifícios para auxiliar, com absoluto esquecimento de ti; no entanto, verás teu carinho e abnegação apelidados, quase sempre, por fanatismo e loucura... Zelarás pelos outros, mas os outros muito dificilmente se lembrarão de zelar por ti... Farás o pão dos entes amados... Na maioria das circunstâncias, porém, serás a última pessoa a servir-se dos restos da mesa, e, quando o repouso felicite aqueles que te consumirem as horas, velarás, noite a dentro, sòzinha e esquecida, entre a prece de Deus, e, em razão disso, terás por dever agir com o ilimitado amor com que Deus ama...

- Anjo bom – disse a Alma, em pranto de emoção e esperança -, que missão será essa?

O Emissário Divino endereçou-lhe profundo olhar e respondeu num gesto de bênção:

- Serás mãe!...

Irmão X, psicografia de Chico Xavier, do livro Estante da Vida (FEB)


MÃE
Ó minha santa mãe! Era bem certo
Que entre as preces maternas estendias
As tuas mãos sobre os meus tristes dias,
Quando na terra – que era o meu deserto.
Nos instantes de dor, bem que eu sentia
As tuas asas de Anjo da Ternura,
Pairando sobre a minha desventura
Feita de prantos e melancolia.
Flor ressequida eu era, e tu o orvalho
Que me nutria, pobre e empalecida;
Era a tua alma a luz da minha vida,
Meu tesouro, meu dúlcido agasalho!...
Ai de mim sem a tua alma bondosa,
Que me dava a promessa da esperança,
Raio de luz, de amor e de bonança,
Na escuridão da vida dolorosa.
E que felicidade doce e pura,
A que senti após a treva e a morte,
Findo o terror da minha negra sorte,
Quando vi teu sorriso de ventura!
Então, senti que as mães são mensageiras
De Maria, Mãe de anjos e de flores,
E Mãe de nossas Mães cheias de amores,
Nossas meigas e eternas companheiras!...

Auta de Souza – Psicografia de Francisco Cândido Xavier, em Parnaso de AlémTúmulo

QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
*   *   *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação do Momento Espírita.



Resposta de Mãe
- Minha mãe, onde está Deus?
- Ora esta, minha filha,
Deus está na luz que brilha
Sobre a Terra, pelos céus.


Permanece na alvorada,
No vento que embala os ninhos,
No canto dos passarinhos,
Na meiga rosa orvalhada.


Respira na água cantante
Da fonte que se desata,
No luar de leite e prata,
Está na estrela distante...


Vive no vale e na serra,
Onde mais? Como explicar-te?
Deus existe em toda a parte,
Em todo lugar da Terra...


- O’mamãe! Como senti-lo,
Bondoso, sublime e forte?
Será preciso que a morte
Nos conduza ao Céu tranqüilo?


- Não, filhinha! Ouve a lição,
Guarda a fé com que te falo,
Só podemos encontrá-lo 
No templo do coração.
João de Deus - F.C.Xavier


Amor santificado

Amélia Rodrigues


Em face das complexas mudanças ocorridas na sociedade contemporânea, a maternidade, com algumas exceções, vem sendo relegada a plano secundário, sendo, cada dia, mais indesejada, por grande número de mulheres interessadas nos prazeres mundanos, ao invés do interesse pela busca saudável da santificação da existência.

A maternidade constitui bênção de incomparável significado, por facultar à mulher ser co-criadora com Deus,

Oferecer-se ao ministério de procriar com amor e ternura, representa uma conquista moral das mais grandiosas a que pode aspirar o ser humano.

Certamente, são incontáveis os casos de concepção automática, sem a compreensão real da gravidade de que se reveste o ensejo de ser-se pai ou mãe.

Nada obstante, não são poucos os exemplos de abnegação e de enobrecimento que se expressam, nessas ocorrências inesperadas, que tornam as mães verdadeiras estrelas que iluminam o escuro zimbório da noite humana, diminuindo-lhe as sombras densas da ignorância e da crueldade.

A planificação familiar adquirida a duras penas, essa nobre conquista da evolução científica, ao permitir que se tenha a prole que se deseja e se pode educar, enseja excelentes oportunidades para a edificação da família, embora o ideal seja a espontaneidade da fecundação, naturalmente obedecendo-se aos elevados padrões de higiene sexual e de dignificação da mulher.

Postergar-se, no entanto, a oportunidade da concepção para quando as circunstâncias sejam favoráveis, no que se referem às questões financeiras, de trabalho, de segurança, pode gerar situações difíceis de contornadas, quando chegar o momento em que tudo parece contribuir para que se realize a aspiração.

A bênção de um filhinho, mesmo quando apresenta limites ou deficiências, é graça concedida pelo Céu para o engrandecimento do lar, por constituir instrumento de resgate de débitos passados e oportunidade de desenvolvimento dos valores morais de todo o grupo.

Os filhos saudáveis, portadores de inteligência e lucidez, não estão indenes a ocorrências que lhes surjam pelo caminho, convidando-os aos necessários sofrimentos reparadores através das enfermidades graves e tormentosas.

Por isso, a confiança irrestrita em Deus deve constituir requisito fundamental para o êxito materno, porquanto os impositivos em torno do futuro, por mais cuidados se tenham, são sempre imprevisíveis.

Nesse sentido, é sempre o amor que resolve as dificuldades que se apresentam em relação à família.

Quando os parceiros se identificam através dos elevados sentimentos de amor, enfrentam quaisquer situações juntos, e encorajando-se reciprocamente, superam os desafios que mais os dignificam.

Ocorre que o sexo em predominância no comportamento humano da atualidade, vem descaracterizando o elevado sentido do amor, numa fuga psicológica inquietante, que leva à coabitação mais por imediatismo de prazer do que por emoções plenificadoras.

Disso resultam as múltiplas experiências sexuais frustrantes, porque destituídas de profundo respeito e carinho, deixando ressaibos de amargura e ânsias de repetições trabalhadas pela fantasia, quando não por alucinações defluentes dos impulsos inferiores.

Desfilam então, os grupos sociais em depressões ou fanfarras atordoantes, de modo que o raciocínio fica impossibilitado de despertar a consciência do ópio da ilusão.

Inevitavelmente, nessas circunstâncias, o filho é indesejado, considerado um problema, uma carga difícil de ser conduzida, especialmente quando a mulher vê-se abandonada, sem os recursos hábeis para a própria e a subsistência do rebento.

Essa conduta leviana e injusta do homem, que somente pensa em desfrutar, caracteriza-lhe a permanência em fase primária do pensamento moral, tornando-se-lhe hoje ou mais tarde razão de desgraça espiritual.

Como efeito, a maternidade amplia-se no meio de jovens totalmente despreparadas para o elevado mister, que se deixaram seduzir pelas mentiras da mídia, e atiraram-se com antecipação nos jogos do sexo, gerando filhos que não podem cuidar, conduzidas prematuramente à prostituição e ao vício.

Quando as sociedades humanas forem mais justas e dignas, de cedo a educação sexual fará parte dos seus programas, orientando os jovens em torno dos sentimentos e das paixões, de forma que, somente após alcançarem o discernimento e a responsabilidade, se permitirão as uniões que se farão demoradas e conscientes.

Neste momento de trânsito moral do planeta, no entanto, os disparates afetivos, as injunções enganosas, as ambições desvairadas, tomam conta de quase toda a sociedade, dando lugar aos distúrbios de variada ordem que a afligem como látego de correção...

A maternidade consciente e responsável de hoje será o instrumento de que se utilizará a Divindade para a construção da humanidade futura, quando espíritos nobres se reencarnarão para produzir as mudanças inevitáveis do mundo de sofrimentos em que se encontra para planeta de paz e de plenitude que será.

Às mães especialmente, pelo fato de mais conviverem com os filhinhos, cabe a grande tarefa de construir o mundo novo, rico de ternura e de amor, de conhecimento e de beleza, que os seus sentimentos superiores podem oferecer a todo instante, inaugurando a era de felicidade que todos desejam.

Recorde-se, nesse aspecto, a figura exponencial da mulher de Nazaré, que ao receber o filhinho no seio generoso, jamais imaginou que se tratava do Rei Solar, encarregado por Deus para iluminar a Terra para todo o sempre. Seu desvelo, seus cuidados e devotamentos, trabalharam-lhe a infância feliz para a gloriosa missão de amor que veio realizar no mundo.
Ela tornou-se, então, a Mãe Santíssima da humanidade, sem nunca haver esperado que isso acontecesse.

Em sua homenagem, o desvelo materno em todos os tempos, transformou-se em amor que se santifica, por ser doado em favor da sociedade do futuro, através do filho do presente que Deus proporciona ao seu coração.

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 19 de março de 2007, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)



Estrela
Mãezinha Querida.
Enquanto a música festiva celebra a passagem do teu dia na Terra, venho falar-te a sós.
Sei que te ocultas na humildade, como se não fosses a nossa heroína de cada dia, entretanto, estás escondida entre nós, qual estrela brilhando na escuridão!...
Ante os poemas de louvor com te honram a bênção, entro no santuário da memória para lembrar-te. E recolho, na concha da saudade, as canções com que me guardaste o berço, as palavras de ternura com que me deste apoio aos primeiros passos, o aconchego de teu colo e o veludo de tuas mãos...
Mas revejo, igualmente, o olhar agoniado com que recebias o golpe de nossos erros e o teu silêncio misturado de lágrimas, quando nosso gesto impensado te buscava ferir. Nunca falaste em perdão, porque nunca te detiveste nas nossas faltas, para seres em nossa estrada somente amor. Sei agora, contudo, quantas cruzes invisíveis de sofrimento te algemamos no coração...
Os dias passaram, ensinando-me o alfabeto da experiência no livro de tua própria renúncia e eis-me aqui, de alma renovada, para exaltar-te a glória desconhecida.
Quisera ofertar-te os mais belos tesouros do mundo, no entanto, Mãezinha, o ouro da terra é simples metal duro e frio, quando se trata de brindar uma estrela... Trago-te, assim, as flores do meu afeto, para que o perfume da minha oração de enternecimento e alegria desfaleça de amor aos teus pés, no trono de sacrifício em que Deus te coloca. E estendendo os meus braços, sequiosos de teu carinho, repito, de novo, em prece - Estrela divina, envolve-me em tua luz!...
Meimei - Francisco Cândido Xavier - Livro Os Dois Maiores Amores


PEDAÇO DE ESTRELA



Quando ainda  era criança, fui visitado por um anjo durante o sono.
- vem!
Disse-me ele. 
Confiante, entreguei-me em seus braços!
Em poucos instantes fomos transportados para o Firmamento! contemplei de perto a beleza das Estrelas! observei que entre elas havia um espaço vazio, parecia faltar uma delas, então perguntei:
- Para onde foi a Estrela que estava aqui?
- Foi para a Terra.
Respondeu o anjo.
-Como eu não a vi por lá?
- Ela se dividiu em pedacinhos para cumprir a missão que Deus lhe confiou.
0 Quem é ela?
- Perguntei.
- Ela é auxiliar direta de Deus, materializando a vida na Terra!
É forte como um gigante e frágil como uma flor!
No seu coração, Deus colocou a força do Universo e o segredo da felicidade!
Pelo seu amor os mundos se transformam!
Progenitora das gerações, se tornou o portal da vida, acolhendo carinhosamente em seu ventre, os brutos e os santos, os sábios e os ignorantes, os justos e os injustos ...
Enquanto o anjo falava, fui tomado por uma sensação de queda e acordei nos braços de minha mãe!
Então compreendi! Ali mesmo, apertando-me contra o peito, estava um pedaço enorme daquela Estrela!
Extraído: Livro  Pedaços de Estrela - Nelson Morais


Mamãezinha

Em nossa terna mãezinha,
Cheia de santa afeição,
Sentimos que Deus  os fala
No fundo do coração.
Extraído o livro Pai Nosso de Meimei - F.C. Xavier.




Mãezinha
Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra as primeiras criancinhas, chegou à conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente.
De alguém que não enxergasse o mal.
Que quisesse ajudar sem exigir pagamento.
Que se dispusesse a guardar os meninos, com paciência e ternura, junto do coração.
Que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente as pequeninas lições de cada dia.
Que pudesse velar, noites e noites, sem reclamação.
Que cantarolasse,baixinho, para adormecer os bebes que ainda não podem sair à rua.
Que contasse muitas histórias sobre a vida e sobre o mundo.
Que abraçasse  e beijasse as criancinhas doentes.
Que lhes ensinasse a dar os primeiros passos, garantindo o corpo de pé.
Que os conduzisse à escola, a fim de que aprendessem a ler.
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo, examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as criancinhas.
Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade e sacrifício que constantemente nos oferece, por certo seremos na vida preciosos auxiliadores de Deus.
Extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

Uma carta materna.



 Meu filho, se procuras a bênção da felicidade, não te esqueças de que o Reino do Céu começa em nosso próprio coração e de que o primeiro lugar onde devemos trabalhar por ele é na própria casa onde vivemos.
A alegria verdadeira nem sempre é daqueles que dominam, mas nunca se aparta das almas generosas que aprendem a espalhar o bem.
Se queres que a tranquilidade te acompanhe, busca ser útil.
por que foges de teu pai, quando, cansado e abatido, mostra uma fisionomia preocupada ? Por que te afastas da mãezinha, quando observas o orvalho das lágrimas em seus olhos ?
Aproxima-te deles e fazer-lhes sentir que tens um coração compreensivo e amoroso.
Um fio d'água transforma o deserto em oásis.
Um gesto de carinho opera milagres.
Quanta gente espera construir o Reino de Deus, acendendo fogueiras de entusiasmos na praça pública e esquecendo no frio da indiferença aqueles que o Céu lhes confiou !...
Guarda a paz contigo, a fim de que a possas distribuir.
Entre as paredes do lar, Deus situou a nossa primeira escola.
Se não sabemos exercer a tolerância e a bondade com cinco ou dez, pessoas, que esperam pelo nosso entendimento e pelo nosso auxílio, debalde ensinaremos o caminho do bem-estar para os outros.
O primeiro degrau do Paraíso chama-se Gentileza.
Aprende a ajudar para que outros te ajudem e, onde estiveres, serás sempre um valoroso operário na edificação do Reino Divino.
Extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.


Oferta de Amor.

Mãezinha.

Enquanto o mundo te adorna a presença com legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios ...
Revi Mãezinha as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caía no rosto em forma de lágrimas ! ... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores, festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos.
E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te ...
Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância, e, nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo quando me date os primeiros livros da escola.
Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renúncia em que me levantaste para a vida.
Quantas vezes me abraçaste, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar ... Quantas vezes te ocultaste no sofrimento para que  alegria não me fugiste realmente, não sei ...
Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento ; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto
Perdoa,  mãezinha
Meimei
Uberaba, 19 de março de 1971.
Extraído do livro Mãe antologia mediúnica - psicografado por Chico Xavier. 

Em Louvor à Mãe.


Minha mãe - não te defino,
Por mais  rebusque o abc ...
Escrava pelo destino,
Rainha que ninguém vê.

Meimei
Extraído do livro Mãe antologia mediúnica - psicografado por Chico Xavier. 
 

Trovas de Mãe.




Dia da Mães ! ... Alegrias
Das mais puras, das mais belas ! ...
Mas é preciso saber
O dia que não é delas.

O nosso berço no mundo, 
Sem que ningué, o defina,
É um segredo entre a mulher
E a Providência Divina.

Mãe possui onde apareça
Dois títulos a contento :
Escrava do sacrifício,
Rainha do sofrimento.

Mulher quando se faz mãe,
Seja ela onde for,
por fora, é sempre mulher, 
Por dentro, é um anjo de amor.

Maternidade na vida,
Que o saiba quem não souber,
É uma luz que Deus acende
No coração da mulher.

Coração de mãe parece,
No lar em que se aprimora,
Padecimento que ri, 
Felicidade que chora.

Pela escritura que trago, 
Na história dos sonhos meus,
Mãe é uma estrela formada
De uma esperança de Deus.

Quantas mães lembram roseira
Quantos filhos rosas são! ...
Quanta rosa junto à festa !
Quanta roseira no chão ! ...

Delfina Benigna da Cunha
Extraído do livro Mãe antologia mediúnica - psicografado por Chico Xavier. 

CARTA DE UM EXCEPCIONAL
Mamãe:
Num raro momento de felicidade retomei a consciência, e por alguns instantes libertei-me do corpo. Livre dos embaraços físicos, pedi a Deus a oportunidade de comunicar-me com você. Sei o quanto sofro ao ver-me no corpo excepcional onde me abrigo como filho do seu coração, por isso, quis falar-lhe:
Saiba, mãezinha querida, antes de receber-me carinhosamente em seu ventre, eu era apenas um náufrago nos mares espirituais do sofrimento. Você foi a praia que me acolheu devolvendo-me a segurança. Não pense que se eu tivesse morrido ao nascer teria sido melhor para nós dois. É um engano cruel, pois o que mais importa para mim é viver! E o seu amor é a força que pode prolongar-me a vida. O corpo disforme que hoje sustenta-me um tesouro de bênçãos onde reeduco o meu espírito, aprendendo a valorizar a vida que tantas vezes desprezei.
Sei que sofre por eu não poder dar-lhe as alegrias de uma criança sadia, porém, reconforta-me saber que para as mães como você, Deus reserva as alegrias Celestiais!
Ser mãe de alguém como eu, é missão que Deus só entrega à mulheres especiais como você.
Vou retornar ao corpo, assim como uma ave retorna ao ninho onde se abriga das tempestades mas, antes, rogo a Deus que lhe abençoe, colocando nesta rogativa a força da gratidão de um filho que teve a felicidade de ter um Anjo como Mãe!
Extraído do livro pedaço de Estrela - Nelson Morais

PRECE DA CRIANÇA
Amigo que proteges, não relegue minha querida Mãezinha ao esquecimento.
Ajuda-me, ajudando-a.
Sou flor que promete fruto.
Ela é a árvore que me abriga.
Sem a seiva que a socorre, meu destino é a frustração.
Sou a corrente que se move para o futuro.
Ela é a fonte que me alimenta.
Se o veneno da terra poluir o manancial que me nutre, ainda que eu não deseje, espalharei no solo da vida a perturbação e a morte.
Lembra-te que a mãezinha é a ternura que me afaga, o carinho que me levanta a voz que me abençoa e o regaço que me acalenta...
Como poderia reconfortar-me sem lhe ver nos olhos o fulgor da alegria?
Irmão que me estendes o braço amigo, não venho a sós, ao teu encontro.
Não derramarás tua luz em minha taça de esperança, olvidando na sombra a mão que me ergue!...
Torna-me o coração em teu coração, mas não desprezes o coração de mãezinha, o cofre de amor e luz, talhado em meu auxílio pelo Coração Paternal de Deus.
Meimei – F.C.X.


MÃE, LUZ DO AMOR UNIVERSAL!

Fonte inesgotável de bondade e alegria, Senhora de todas as virtudes da criação, A heroína que não precisa de medalhas, Eterna guerreira de alma e coração, Nas palafitas, tabas e mansões, Você mãe, que jamais guarda rancor, Que sabe suportar a dor, É a poesia que dispensa rima, Mais sublime que todas as flores, As estrelas no firmamento, Você mãe, é o sol, a água, o ar, É o encanto do amor universal, A companheira mais leal! Você, mãe negra, amarela, branca, Trigueira, mestiça e vermelha, Vocês, mães de todas as pátrias e crenças, Parabéns por todos os dias de sua existência!
Miltom Cavalieri



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