Sugestões para teatro Cristão(adptar à doutrina)
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Mamãe também gosta de historinhas infantis!
A GALINHA AFETUOSA
MÃE DE VERDADE
APRENDENDO A SER MÃE
MÃE (Irmão X)
Jesus perguntou aos discípulos:
- “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Essa pergunta de Jesus cala fundo dentro de nós até hoje porque, pelas reencarnações, todos nós, já tivemos diversas mães, diversos pais, diversos irmãos, diversos parentes, confundidos que são pela voragem do tempo e pela dinâmica da vida.
A mãe de ontem pode ser nossa irmã na presente encarnação. Por isso, Jesus perguntou aos discípulos quem era a Sua mãe e os Seus irmãos.
As afinidades nos aproximam e nos colocam em lugares análogos, pois o caso espiritual de termos afinidades, nos levam a andar com os mesmos Espíritos em uma mesma estrada por longos séculos.
Somos Espíritos em busca da redenção e o aprimoramento espiritual para alcançarmos uma relativa perfeição e essa jornada nos leva a andarmos ao lado daqueles que nos querem bem.
As mães são os seres iluminados que clareiam a nossa estrada. Somos Espíritos em busca de luz e Deus permite que tenhamos a mãe, durante certo período da vida, para que possamos seguir a marcha dos justos e crescer em espírito.
Felizes daqueles que podem ter uma mãe. Feliz é a mãe que honra esse nome, que seja mãe de verdade, que ensine, ajude, proteja, eduque, mostre o caminho do bem, alicerçado nos ensinamentos do Cristo Jesus.
Bendigo essas mães maravilhosas que ensinam os filhos a seguir no caminho da caridade, da justiça, da fraternidade e do bem. Elas são dignas de serem chamadas de mãe.
Todos nós tivemos diversas mães, pela pluralidade das encarnações e elas se confundem em nosso pensamento, em nosso coração. A multiplicidade de encarnações expande nossas relações com os Espíritos muito mais do que possamos imaginar.
Muitas delas foram nossas mães em vidas anteriores e hoje são nossas irmãs. Muitas retornaram conosco em encarnações múltiplas na figura de nossa mãe.
Esse sentimento de amor que une mães e filhos fica incrustado nos corações dos seres que acabam por repetir a experiência ocorrida em vidas anteriores.
Nós, que estamos no mundo dos espíritos, trabalhando com mães diversas como a avó Maria, Maria Rosa, Senhora Maria, descobrimos que as mães são seres que nos recebem em seu aprisco, nos confortam, iluminam e nos ajudam em nossas dificuldades. São os seres que nos amam incondicionalmente para que possamos desfrutar de seu amor em qualquer tempo.
Temos a misericórdia divina de contar com Mãe Santíssima, a mãe de todas as mães, a nos proteger em todos os momentos. Ela acalma nosso coração e nos guia em todos os momentos.
A mãe é o ser que protege e ajuda sem pensar em receber qualquer retribuição.
- “Quem é minha mãe, quem são meus irmãos?”
A pergunta de Jesus ainda cala fundo em nosso coração, pois todos aqueles que seguem o Seu ensino são nossa mãe e nossos irmãos.
Luisinho/Luiz Marini 06-05-2015
Jesus e a Maternidade
O espirito de Amélia Rodrigues no livro Há Flores no Caminho psicografado por Divaldo Pereira, nos traz passagens da vida de Jesus.
Ela nos diz que As mensagens de Jesus eram doces e enérgica Aqueles que O ouviam renovavam-se e eram passadas de boca a ouvidos, assinalando o início da comunicação elevada pelo impregnar do amor.
Quando foi para falar de amor para a humanidade, Jesus não mandou ninguém, veio pessoalmente.
Numa noite após a pregação de Jesus, as pessoas comeram a se distanciar lentamente em retorno a suas casas e O Mestre da mesma forma se distanciou para um lugar silencioso onde pudesse entrar em meditação e coração
Uma mulher se aproximou de Jesus, depois de se desculpar disse:
Sei que Tu vens de Deus e posso perceber-Te a grandeza que nos fascina e emociona...
- Senhor que fazer para viver a felicidade?
O Mestre com seu olhar sereno respondeu veja ao redor as plantas floridas, as arvores cheias de frutos a relva verde. São Dadiva Divina que nos traz paz e equilíbrio ,mostrando que tudo se renova.
A mulher disse:
- Sei da Grandeza Divina , mas cometi um delito e desse nasceu-me um filho, que no momento constitui-me desespero e inquietação.
Jesus interrompendo a mulher falou amorosamente:
A mulher é sempre mãe.
Quando a mulher é abençoada por Deus, pela maternidade, um filho é sempre uma estrela engastada (embutida) na carne, com a oportunidade de espalhar claridade pelo caminho.
Enquanto houver, na Terra, crianças e mães, o Amor Divino estará cantando esperanças para a Humanidade.
Não existe filho do equívoco, do delito ou do pecado. Todos eles são dádivas da Vida à vida.
Esquece as circunstâncias em que te chegou o anjo que te bate à porta do sentimento. Levanta-te com ele, avançando no rumo das estrelas.
A mulher, emocionada, procurou os olhos de Jesus, por entre a nuvem de lágrimas que encobria sua visão.
Levantou-se com uma discreta reverência, e preparou-se para partir.
Ela não saberia dizer se O ouviu falar ou se O escutou no imo d’alma.
"Vai filha, e ama."
"A maternidade é a mais elevada concessão (permissão) de nosso Pai, demonstrando que o mal jamais triunfará no mundo. Porque, enquanto houver um coração de mãe, um sentimento maternal, na Terra, o amor ateará (lançará) o fogo purificador e a esperança de felicidade jamais se apagará."
***
Sabemos que nossas lutas, sao grandes batalhas, mas todos temos a intuição de qual caminho seguir.
Que Deus nosso Pai nos dê forças para segui-Lo, com uma fé raciocinada, estudando, entendendo tudo o que estamos lemos, questionando, buscando respostas, pois com o conhecimento teremos uma existência não somente vivida mas compreendida e o nosso fardo se tornará mais leve.
Um domingo de muita paz para todos nós. Feliz Dia das Mães.
Elaine Saes
PERTO DE DEUS
Entre a alma, prestes a reencarnar na Terra, e o Mensageiro Divino travou-se expressivo diálogo:
- Anjo bom – disse ela -, já fiz numerosas romagens no mundo. Cansei-me de prazeres envenenados e posses inúteis... Se posso pedir algo, desejaria agora colocar-me em serviço, perto de Deus, embora deva achar-me entre os homens...
- Sabes efetivamente a que aspiras? Que responsabilidade procuras? – replicou o interpelado. – Quando falham aqueles que servem à vida, perto de Deus, a obra da vida, em torno deles, é perturbada nos mais íntimos mecanismos.
- Por misericórdia, anjo amigo! Dar-me-ás instruções...
- Conseguirás aceitá-las?
- Assim espero, com o amparo do Senhor.
- O Céu, então, conceder-te-á o que solicitas.
- Posso informar-me quanto ao trabalho que me aguarda?
- Porque estarás mais perto de Deus, conquanto entre os homens, recolherás dos homens o tratamento que eles habitualmente dão a Deus...
- Como assim?
- Amarás com todas as fibras de teu espírito, mas ninguém conhecerá, nem te avaliará as reservas de ternura!... Viverás abençoando e servindo, qual se carregasses no próprio peito a suprema felicidade e o desespero supremo. Nunca te fartarás de dar e os que te cercarem jamais se fartarão de exigir...
- Que mais?
- Dar-te-ão no mundo um nome bendito, como se faz com o Pai Celestial, contudo, qual se faz igualmente até hoje na Terra com o Todo-Misericordioso, reclamar-se-á tudo de ti, sem que se te dê coisa alguma. Embora detendo o direito de fulgir à luz do primeiro lugar nas assembléias humanas, estarás na sombra do último... Nutrirás as criaturas queridas com a essência do próprio sangue; no entanto, serás apartada geralmente de todas elas, como se o mundo esmerasse em te apunhalar o coração. Muitas vezes, serás obrigada a sorrir, engulindo as próprias lágrimas, e conhecerás a verdade com a obrigação de respeitar a mentira... Conquanto venhas a residir no regozijo oculto da vizinhança de Deus, respirarás no fogo invisível do sofrimento!...
- Que mais?
- Adorarás as outras criaturas para que brilhem nos salões da beleza ou nos torneios da inteligência; entretanto, raras te guardarão na memória, quando erguidas ao fausto do poder ou ao delírio da fama. Produzirás o encanto da paz; todavia, quando os homens se inclinem à guerra, serás impotente para afastar-lhes o impulso homicida... Por isso mesmo, debalde chorarás quando se decidirem ao extermínio uns dos outros, de vez que te acharás perto do Todo-Sábio e, por enquanto, o Todo-Sábio é o Grande Anônimo, entre os povos da Terra...
- Que mais?
- Todas as profissões no Planeta são honoríficadas com salários correspondentes às tarefas executadas, mas o teu ofício, porque estejas em mais íntima associação com o Eterno e para que não comprometas a Obra da Divina Providência, não terá compensações amoedadas. Outros seareiros da Vinha terrestre serão beneficiados com a determinação de horários especiais; contudo, já que o Supremo Pai serve dia e noite, não disporás de ocasiões para descanso certo, porquanto o amor te colocará em permanente vigília!... Não medirás sacrifícios para auxiliar, com absoluto esquecimento de ti; no entanto, verás teu carinho e abnegação apelidados, quase sempre, por fanatismo e loucura... Zelarás pelos outros, mas os outros muito dificilmente se lembrarão de zelar por ti... Farás o pão dos entes amados... Na maioria das circunstâncias, porém, serás a última pessoa a servir-se dos restos da mesa, e, quando o repouso felicite aqueles que te consumirem as horas, velarás, noite a dentro, sòzinha e esquecida, entre a prece de Deus, e, em razão disso, terás por dever agir com o ilimitado amor com que Deus ama...
- Anjo bom – disse a Alma, em pranto de emoção e esperança -, que missão será essa?
O Emissário Divino endereçou-lhe profundo olhar e respondeu num gesto de bênção:
- Serás mãe!...
Irmão X, psicografia de Chico Xavier, do livro Estante da Vida (FEB)
MÃE
Ó minha santa mãe! Era bem certo
Que entre as preces maternas estendias
As tuas mãos sobre os meus tristes dias,
Quando na terra – que era o meu deserto.
Nos instantes de dor, bem que eu sentia
As tuas asas de Anjo da Ternura,
Pairando sobre a minha desventura
Feita de prantos e melancolia.
Flor ressequida eu era, e tu o orvalho
Que me nutria, pobre e empalecida;
Era a tua alma a luz da minha vida,
Meu tesouro, meu dúlcido agasalho!...
Ai de mim sem a tua alma bondosa,
Que me dava a promessa da esperança,
Raio de luz, de amor e de bonança,
Na escuridão da vida dolorosa.
E que felicidade doce e pura,
A que senti após a treva e a morte,
Findo o terror da minha negra sorte,
Quando vi teu sorriso de ventura!
Então, senti que as mães são mensageiras
De Maria, Mãe de anjos e de flores,
E Mãe de nossas Mães cheias de amores,
Nossas meigas e eternas companheiras!...
Auta de Souza – Psicografia de Francisco Cândido Xavier, em
Parnaso de AlémTúmulo
QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
* * *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação do Momento Espírita.
Resposta de Mãe
- Minha mãe, onde está Deus?
- Ora esta, minha filha,
Deus está na luz que brilha
Sobre a Terra, pelos céus.
Permanece na alvorada,
No vento que embala os ninhos,
No canto dos passarinhos,
Na meiga rosa orvalhada.
Respira na água cantante
Da fonte que se desata,
No luar de leite e prata,
Está na estrela distante...
Vive no vale e na serra,
Onde mais? Como explicar-te?
Deus existe em toda a parte,
Em todo lugar da Terra...
- O’mamãe! Como senti-lo,
Bondoso, sublime e forte?
Será preciso que a morte
Nos conduza ao Céu tranqüilo?
- Não, filhinha! Ouve a lição,
Guarda a fé com que te falo,
Só podemos encontrá-lo
No templo do coração.
João de Deus - F.C.Xavier
Amor santificado
Amélia Rodrigues
Em face das complexas mudanças ocorridas na sociedade contemporânea, a maternidade, com algumas exceções, vem sendo relegada a plano secundário, sendo, cada dia, mais indesejada, por grande número de mulheres interessadas nos prazeres mundanos, ao invés do interesse pela busca saudável da santificação da existência.
A maternidade constitui bênção de incomparável significado, por facultar à mulher ser co-criadora com Deus,
Oferecer-se ao ministério de procriar com amor e ternura, representa uma conquista moral das mais grandiosas a que pode aspirar o ser humano.
Certamente, são incontáveis os casos de concepção automática, sem a compreensão real da gravidade de que se reveste o ensejo de ser-se pai ou mãe.
Nada obstante, não são poucos os exemplos de abnegação e de enobrecimento que se expressam, nessas ocorrências inesperadas, que tornam as mães verdadeiras estrelas que iluminam o escuro zimbório da noite humana, diminuindo-lhe as sombras densas da ignorância e da crueldade.
A planificação familiar adquirida a duras penas, essa nobre conquista da evolução científica, ao permitir que se tenha a prole que se deseja e se pode educar, enseja excelentes oportunidades para a edificação da família, embora o ideal seja a espontaneidade da fecundação, naturalmente obedecendo-se aos elevados padrões de higiene sexual e de dignificação da mulher.
Postergar-se, no entanto, a oportunidade da concepção para quando as circunstâncias sejam favoráveis, no que se referem às questões financeiras, de trabalho, de segurança, pode gerar situações difíceis de contornadas, quando chegar o momento em que tudo parece contribuir para que se realize a aspiração.
A bênção de um filhinho, mesmo quando apresenta limites ou deficiências, é graça concedida pelo Céu para o engrandecimento do lar, por constituir instrumento de resgate de débitos passados e oportunidade de desenvolvimento dos valores morais de todo o grupo.
Os filhos saudáveis, portadores de inteligência e lucidez, não estão indenes a ocorrências que lhes surjam pelo caminho, convidando-os aos necessários sofrimentos reparadores através das enfermidades graves e tormentosas.
Por isso, a confiança irrestrita em Deus deve constituir requisito fundamental para o êxito materno, porquanto os impositivos em torno do futuro, por mais cuidados se tenham, são sempre imprevisíveis.
Nesse sentido, é sempre o amor que resolve as dificuldades que se apresentam em relação à família.
Quando os parceiros se identificam através dos elevados sentimentos de amor, enfrentam quaisquer situações juntos, e encorajando-se reciprocamente, superam os desafios que mais os dignificam.
Ocorre que o sexo em predominância no comportamento humano da atualidade, vem descaracterizando o elevado sentido do amor, numa fuga psicológica inquietante, que leva à coabitação mais por imediatismo de prazer do que por emoções plenificadoras.
Disso resultam as múltiplas experiências sexuais frustrantes, porque destituídas de profundo respeito e carinho, deixando ressaibos de amargura e ânsias de repetições trabalhadas pela fantasia, quando não por alucinações defluentes dos impulsos inferiores.
Desfilam então, os grupos sociais em depressões ou fanfarras atordoantes, de modo que o raciocínio fica impossibilitado de despertar a consciência do ópio da ilusão.
Inevitavelmente, nessas circunstâncias, o filho é indesejado, considerado um problema, uma carga difícil de ser conduzida, especialmente quando a mulher vê-se abandonada, sem os recursos hábeis para a própria e a subsistência do rebento.
Essa conduta leviana e injusta do homem, que somente pensa em desfrutar, caracteriza-lhe a permanência em fase primária do pensamento moral, tornando-se-lhe hoje ou mais tarde razão de desgraça espiritual.
Como efeito, a maternidade amplia-se no meio de jovens totalmente despreparadas para o elevado mister, que se deixaram seduzir pelas mentiras da mídia, e atiraram-se com antecipação nos jogos do sexo, gerando filhos que não podem cuidar, conduzidas prematuramente à prostituição e ao vício.
Quando as sociedades humanas forem mais justas e dignas, de cedo a educação sexual fará parte dos seus programas, orientando os jovens em torno dos sentimentos e das paixões, de forma que, somente após alcançarem o discernimento e a responsabilidade, se permitirão as uniões que se farão demoradas e conscientes.
Neste momento de trânsito moral do planeta, no entanto, os disparates afetivos, as injunções enganosas, as ambições desvairadas, tomam conta de quase toda a sociedade, dando lugar aos distúrbios de variada ordem que a afligem como látego de correção...
A maternidade consciente e responsável de hoje será o instrumento de que se utilizará a Divindade para a construção da humanidade futura, quando espíritos nobres se reencarnarão para produzir as mudanças inevitáveis do mundo de sofrimentos em que se encontra para planeta de paz e de plenitude que será.
Às mães especialmente, pelo fato de mais conviverem com os filhinhos, cabe a grande tarefa de construir o mundo novo, rico de ternura e de amor, de conhecimento e de beleza, que os seus sentimentos superiores podem oferecer a todo instante, inaugurando a era de felicidade que todos desejam.
Recorde-se, nesse aspecto, a figura exponencial da mulher de Nazaré, que ao receber o filhinho no seio generoso, jamais imaginou que se tratava do Rei Solar, encarregado por Deus para iluminar a Terra para todo o sempre. Seu desvelo, seus cuidados e devotamentos, trabalharam-lhe a infância feliz para a gloriosa missão de amor que veio realizar no mundo.
Ela tornou-se, então, a Mãe Santíssima da humanidade, sem nunca haver esperado que isso acontecesse.
Em sua homenagem, o desvelo materno em todos os tempos, transformou-se em amor que se santifica, por ser doado em favor da sociedade do futuro, através do filho do presente que Deus proporciona ao seu coração.
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 19 de março de 2007, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Estrela
Mãezinha Querida.
Enquanto a música festiva celebra a passagem do teu dia na Terra, venho falar-te a sós.
Sei que te ocultas na humildade, como se não fosses a nossa heroína de cada dia, entretanto, estás escondida entre nós, qual estrela brilhando na escuridão!...
Ante os poemas de louvor com te honram a bênção, entro no santuário da memória para lembrar-te. E recolho, na concha da saudade, as canções com que me guardaste o berço, as palavras de ternura com que me deste apoio aos primeiros passos, o aconchego de teu colo e o veludo de tuas mãos...
Mas revejo, igualmente, o olhar agoniado com que recebias o golpe de nossos erros e o teu silêncio misturado de lágrimas, quando nosso gesto impensado te buscava ferir. Nunca falaste em perdão, porque nunca te detiveste nas nossas faltas, para seres em nossa estrada somente amor. Sei agora, contudo, quantas cruzes invisíveis de sofrimento te algemamos no coração...
Os dias passaram, ensinando-me o alfabeto da experiência no livro de tua própria renúncia e eis-me aqui, de alma renovada, para exaltar-te a glória desconhecida.
Quisera ofertar-te os mais belos tesouros do mundo, no entanto, Mãezinha, o ouro da terra é simples metal duro e frio, quando se trata de brindar uma estrela... Trago-te, assim, as flores do meu afeto, para que o perfume da minha oração de enternecimento e alegria desfaleça de amor aos teus pés, no trono de sacrifício em que Deus te coloca. E estendendo os meus braços, sequiosos de teu carinho, repito, de novo, em prece - Estrela divina, envolve-me em tua luz!...
Meimei - Francisco Cândido Xavier - Livro Os Dois Maiores Amores
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PEDAÇO DE ESTRELA |
Quando ainda era criança, fui visitado por um anjo durante o sono.
- vem!
Disse-me ele.
Confiante, entreguei-me em seus braços!
Em poucos instantes fomos transportados para o Firmamento! contemplei de perto a beleza das Estrelas! observei que entre elas havia um espaço vazio, parecia faltar uma delas, então perguntei:
- Para onde foi a Estrela que estava aqui?
- Foi para a Terra.
Respondeu o anjo.
-Como eu não a vi por lá?
- Ela se dividiu em pedacinhos para cumprir a missão que Deus lhe confiou.
0 Quem é ela?
- Perguntei.
- Ela é auxiliar direta de Deus, materializando a vida na Terra!
É forte como um gigante e frágil como uma flor!
No seu coração, Deus colocou a força do Universo e o segredo da felicidade!
Pelo seu amor os mundos se transformam!
Progenitora das gerações, se tornou o portal da vida, acolhendo carinhosamente em seu ventre, os brutos e os santos, os sábios e os ignorantes, os justos e os injustos ...
Enquanto o anjo falava, fui tomado por uma sensação de queda e acordei nos braços de minha mãe!
Então compreendi! Ali mesmo, apertando-me contra o peito, estava um pedaço enorme daquela Estrela!
Extraído: Livro Pedaços de Estrela - Nelson Morais