sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pequeno Espírita




O Universo é infinito!

Você sabe o que significa ser infinito?  Significa, que se pudéssemos andar para qualquer direção: para cima, para baixo, para frente, para trás, para esquerda para a direita; iríamos sempre caminhar e nunca encontraríamos um fim.  Ah! Não estamos falando do planeta Terra e sim do universo.
fonte: Os Sete Reinos Sagrado - Manoel Lopes

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Prece

... Idependente do pedido, não há prece que não seja ouvida e atendida, porém, nem sempre da forma como é pedida, mas sempre segundo as Leis Divinas e os caminhos que levarão aquele que dirigiu o pedido à felicidade suprema com Deus.

O Evangelho dos Animais - Asseama

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VOCÊ JÁ SERVIU DE PONTE, CHICO?

Bem ensina Emmanuel: -
"A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. em seus círculos de servoço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa".
Nela vemos o Ensino de tudo; qualquer elemento, qualquer coisa, o quadro de uma paisagem, a árvore, o rio, a fonte, o próprio estrume, tudo nos dá lições, quando vestidos com a virtude da humanidade, sem visões estreitas, lemos o Livro de Deus.
Falávamos ao Chico sobre esses assuntos ao passarmos sobre uma ponte.
Ele lembrou Casimiro Cunha, em sua maravilhosa CARILHA DA NATUREZA, que ele psicografou, dizendo:"

"Ponte silenciosa,
No esforço fiel e ativo, é um apelo à lei do amorl
Sempre novo, sempre vivo".
"Vendo-a nobre e generosa,
Servindo sem altivez,
Convém saber se já fomos como a Ponte alguma vez".
Lembrou-se também de haver Emmanuel lhe perguntado, um dia:
- você já serviu de ponte alguma vez, Chico? e que ele silenciara.
Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo Horizonte, num ônibus, recordara da pergunta de seu querido Guia, e servira de Ponte.
Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem p que já havia ganho.
Sntiu que fora Ponte, para que o servo do Cristo, em tarefa testemunhal, ganhasse a outra margem do conhecimento novo com o Amigo Celeste e se sentisse maravilhado.
Quantas vezes podemos ser Pontes e deixamos passar a oportunidade... Que lição nos sirva.
Abençoada lição de Emmanuel e Casimiro Cunha!

Transcrito do livro "Lindos Casos de Chico Xavier"de Ramiro Gama




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fazer o Bem sem Ostentação

Historinha...
Elisa, de onze anos, era uma menina que gostava de ajudar todo mundo. Fosse criança, adulto, idoso, ela não fazia distinção. Se pudesse fazer alguma coisa pela pessoa, não deixava passar a oportunidade.
Além disso, também gostava dos animais e das plantas. Quando via um cãozinho abandonado na rua, trazia logo para casa; diante de uma plantinha seca, logo pegava água para molhar.
Seus pais, pessoas muito boas, a educaram desde cedo na observância do Evangelho de Jesus. Todas as semanas, em dia combinado, eles faziam o estudo do Evangelho no Lar, com grande satisfação e aproveitamento da menina.
Certo dia, porém, a mãe saiu para visitar uma amiga que morava na periferia,  e levou a filha. No trajeto, encontraram um garoto muito pobrezinho e Elisa o cumprimentou:
- Como vai, José? E  a família? Olhe, mamãe! Está vendo essa camiseta? Fui eu que dei ao José!...
De cabeça baixa, evergonhado, o garoto respondeu:

- Nós vamos bem, Elisa, graças a Deus! - e seguiu em frente.

Mais adiante, Elisa viu uma senhora que estendia umas roupas e chamou a atenção da mãe:
- Reconhece o vestido que aquela senhora está vestindo? Era seu mamãe!
A mulher, tendo ouvido, balançou a cabeça com expressão chateada e disse:
- Tem razão, Elisa. Foi você que me deu este vestido, e eu lhe agradeço. Muito obrigada! A senhora tem uma filha muito boazinha, dona Fátima - completou dirigindo-se à mãe.
- Fico contente que tenha lhe servido, Ana. Assim, quando tiver outros, poderei trazer-lhe - disse a mãe de Elisa com um sorriso.
Virando a esquina, Elisa deparou-se com outra menina que ajudara, depois foi um homem, e assim por diante. Ora era um par de calçados, roupas ou brinquedos.
A mãe, a cada nova menção, sentia-se mais constrangida do que as pessoas citadas pela filha.
Ao chegarem ao endereçp aonde Fátima precisava ir, ela conversou com a dona da casa, uma costureira amiga sua a quem costumava levar serviço, e retornaram. A mãe queria dizer algo à filha, mas achou melhor esperar chegarem a casa para conversarem calmamente.
Alberto, o pai de Elisa, já as aguardava para o Evangelho no Lar. Sentaram-se à mesa, Elisa fez a prece inicial e o pai abriu o Evangelho. A página era: "Fazer o bem sem ostentação".
Após a leitura, a mãe perguntou se a filha tinha entendido a lição, que fora providencial ao que ela respondeu:
- Mais ou menos, mamãe. O que quer dizer "que a mão esquerda não saiba o que faz a direita? "... Elas estão tão perto que é impossível isso acontecer!
- Trata-se de sentido figurado, Elisa. Jesus quis nos ensinar a sermos discretos ao praticarmos a caridade. Isto é, que, ao fazer o bem, não saiamos a divulgar o que fizemos.
Entendeu, filha?
- Mas por que?
- Se as pessoas a quem fizermos o bem nos agradecerem, estaremos pagos. Já recebemos pelo que fizemos. Deus não nos dará a recompensa pela nossa boa ação - completou o pai.
Elisa ficou pensativa, depois olhou para a mãe e perguntou:
- Quer dizer que agi mal hoje, não é mamãe?
- Não, Elisa. Mas seria melhor se tivesse se calado diante das pessoas a quem ajudou. O que achou da reaçào delas? - Fátima disse, fitando a filha com carinho.
A menina pensou um pouco e comentou:
- Achei estranha a reação dos meus amigos! Não pareciam estar contentes!...
- Isso mesmo, Elisa. Coloque-se na posição deles. Se você estivesse vestindo roupas ou calçados velhos, que ganhou de alguém por não poder comprar, ficaria satisfeita se a pessoa que deu comentasse o fato?
- Não, mamãe. Acho que me sentiria muito evergonhada, constrangida...
- Exatamente, Elisa. Ninguém fica contente numa situação dessas, filha. Por isso, o melhor é fazer o bem e esquecer. A pessoa beneficiada sempre irá lembrar, e é nisso que consiste o mérito de quem ajuda. Deus, que tudo sabe e tudo vê, dará a recompensa que merecemos.
- Tem toda razão, mamãe. Devo pedir desculpas a eles pelo que eu fiz?
fátima, imediatamente, levantou as mãos sorridente:
-Não!... De modo algum filha; sua desculpas só fariam com que eles voltassem  a lembrar-se do que aconteceu. É como se você revirasse a faca numa ferida aberta, que iria doer de novo. Basta não tocar mais no assunto.
- Entendi, mamãe. E que Deus me perdoe pelo que eu fiz, mesmo sem saber.
- Não se preocupe. Deus é nosso Pai, minha filha, e nos envolve sempre com muito amor. Além disso, Ele sabe que você não fez por mal.
MEIMEI

psicografado por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia- PR 07/01/2013
Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/espiritismoparacriancas.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Espiritismo e Educação





Os meios de comunicação, principalmente a internet, proporcionaram uma alavanca em nosso desenvolvimento intelectual. Criamos o hábito de não mais guardar dúvidas, vamos para frente do computador e fazemos nossas pesquisas. 
E no meio de tantas informações, aprendemos a garimpar aquilo que achamos de valor, formando lentamente nossas opiniões.
Temos essa autonomia, somos Espíritos criados para aprender, e dentro de nós, temos um sábio juiz que está sempre nos sinalizando às escolhas. A nossa consciência.
Isso é muito bom! 
A cada dia vamos percebendo que o Espiritismo é simples é lógico, nos mostra como somos responsáveis por nos mesmos. Nos faz "gente grande".
Mais uma vez a clareza de Dora Incontri  [1] chegou aos meus olhos, e como não deixar de compartilhar tamanho ensinamento, onde o Espiritismo é a Educação do Espírito e a importância nas escolas do ensino do Cristo, sem dogmas, rituais, sectarismo. Somente o amor em seu sentido mais puro de expressão. Boa leitura. 
Elaine Saes


O espiritismo, segundo Allan Kardec, pretende ser ao mesmo tempo:

  1.  Uma ciência, que demonstra através do estudo empírico dos fenômenos mediúnicos a existência dos espíritos e sua atuação sobre o mundo; 
  2. Uma filosofia, que propõe uma cosmovisão evolucionista e reencarnacionista; 
  3. E uma religião, sem dogmas, rituais e sacerdócio organizado, que faz uma releitura do cristianismo e prega uma prática religiosa centrada na moral e na ligação direta do homem com Deus.

Para além dessas três dimensões, porém, ou como resultante de todas elas, o espiritismo tem um caráter eminentemente pedagógico. [2] Não só porque seu fundador, Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), depois Allan Kardec, tenha sido um grande educador francês, seguidor da proposta de Pestalozzi, seu mestre. Mas porque o cerne da filosofia espírita é uma proposta de educação do espírito.

O espiritismo não entende o devir humano, como uma história de salvação, segundo o conceito do cristianismo tradicional, mas como uma história de evolução. O homem foi criado simples e ignorante e está destinado a conquistar a perfeição, através do aprendizado de múltiplas vidas sucessivas. Não houve uma tragédia inicial de queda e nem a necessidade de uma intervenção divina, para a redenção das criaturas. 

Tudo corre conforme previsto pelo Criador. A humanidade está em processo educativo, aprendendo, através da ação livre no mundo, a crescer espiritualmente, a fazer desabrochar as virtudes e a sabedoria que serão suas, quando atingir o alvo evolutivo a que Deus nos destinou. Todo mal e todo desvio de rota estão por nossa conta, mas são males e desvios passageiros, porque a imanência de Deus em nós garante mais dia, menos dia, a volta ao caminho da perfeição. Perde-se a tragicidade do drama do pecado, da queda; ganha-se em autonomia para o ser, pois que de nós depende quando e como vamos aderir a esse projeto de perfeição e felicidade, para o qual fomos criados.

*

Uma proposta pedagógica espírita

Se lemos o espiritismo com olhos pedagógicos, como foi escrito por Kardec e teorizado e praticado por iniciadores da pedagogia espírita no Brasil (tais como Eurípedes Barnanulfo, Anália Franco, Herculano Pires, Ney Lobo e outros) veremos que se podem deduzir alguns princípios fundamentais, que aqui, didaticamente, resumo em três. Esses princípios podem ser extraídos da cosmovisão espírita, mas não por acaso, aparecem em três clássicos da Educação, de que Kardec foi herdeiro: Comenius, Rousseau e Pestalozzi.
Se o espiritismo entende o percurso da alma humana através do tempo, como um processo educativo, deflagrado por Deus, compreendido como Pai, então deve haver uma pedagogia divina. Esta pedagogia tem três parâmetros:

  1.  A liberdade: fomos lançados livres no universo, com o direito e o dever de construirmos a nós mesmos e cultivarmos as sementes de divindade que trazemos em nós;
  2.  A ação: somos livres, para agir no mundo e é através da ação, que promovemos o nosso aprendizado, experimentando situações e vivências, em diversas vidas, até adquirirmos sabedoria e virtude;
  3.  O amor: embora Deus tenha nos criado livres para agir, não nos deixou ao abandono, cerca-nos com seu amor incessante, enviando seus mensageiros, para ensinar ao homem a verdade e o bem, colocando ao nosso lado Espíritos que nos amam e orientam e intervindo junto a nós como Providência, que nos acompanha.


São esses três princípios, pois, que podemos erigir como fundadores de uma proposta pedagógica espírita: respeitar a liberdade e a individualidade da criança, que deve agir para aprender (e isso vai desde a aplicação prática de fórmulas matemáticas até o exercício das virtudes), mas essa ação livre deve ser acompanhada pelo amor dos educadores, empenhados em incentivar e cultivar o lado bom dos educandos, com atenção, diálogo, observação e autoridade moral.

Dentro dessa filosofia educacional, como se apresenta o ensino da religião?

O espiritismo reconhece que a dimensão espiritual do ser humano é essencial para o seu desenvolvimento integral. Ao mesmo tempo, Kardec não queria que a doutrina espírita tivesse um caráter proselitista[3] (embora isso nem sempre seja seguido por seus adeptos), pois o respeito à liberdade de consciência é quesito absoluto da ética por ele proposta. Herculano Pires que lutou na década de 60, pela escola laica, (sem nenhum princípio de caráter religiosogratuita e obrigatória, diante da necessidade de se recuperar o aspecto espiritual na educação, propõe que:
“…não podemos ter Educação sem Religião, o sonho da Educação Laica não passou de resposta aos grandes equívocos do passado (…). O laicismo foi apenas um elemento histórico, inegavelmente necessário, mas que agora tem de ser substituído por um novo elemento. E qual seria essa novidade? Não, certamente, o restabelecimento das formas arcaicas e anacrônicas do ensino religioso sectário nas escolas. Isso seria um retrocesso e portanto uma negação de todas as grandes conquistas (…). Reconhecendo que a Religião corresponde a uma exigência natural da condição humana e a uma exigência da consciência humana, e que pertence de maneira irrevogável ao campo do Conhecimento, devemos reconduzi-la à escola, mas desprovida da roupagem imprópria do sectarismo. Temos de introduzir nos currículos escolares, em todos os graus de ensino, a disciplina Religião ao lado da Ciência e da Filosofia. Sua necessidade é inegável, pois sem atender aos reclamos do transcendente no homem não atingiremos os objetivos da paidéia grega: a educação completa do ser para o desenvolvimento integral e harmonioso de todas as suas possibilidades.” (PIRES, 1985:40)

Bibliografia:

  • AUGUSTIN. A Work on the Proceedings of Pelagius. 415.  http://www.ccel.org/fathers/NPNF1-05/c5.1.htm
  • JOHNSON Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
  • KARDEC, Allan. Obras póstumas. São Paulo, Edicel, 1971.
  • ORIGÈNE. Traité des principes. Paris, Études Augustiniennes, 1976.
  • PIRES, J. Herculano. Pedagogia Espírita. São Paulo, Edicel, 1985.
  • RIVAIL, H.-L.-D. Textos pedagógicos. Tradução Dora Incontri. São Paulo, Comenius, 1997.
  • RUBENSTEIN, Richard E. Le jour où Jésus devint Dieu. Paris, Éditions la Découverte, 2001.
  • WILLIAMS,  Kevin. Christian reincarnation, the long forgotten doctrine. 2002. http://www.near-death.com/origen.html
 [1] Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.
 [2] Essa era a tese de José Herculano pires, umdos grande intérpretes do espiritismo no Brasil e defensores da pedagogia espirita. essa foi a tese que pretendi demonstrar em meu doutorado: INCONTRI, Dora Pedagogia espirita, um projeto brasileiro e suas raizes histórico-filosóficas. Tese de doutorado. S.P, FEUSP, 2001.
  [3] O proselitismo ( do latim esclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso) grego προσήλυτος) 

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo


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